Não preciso

De ti, não preciso.

Não preciso de nada.

Apesar de saber o que nos espera, mais cedo ou mais tarde, nesta ou numas quantas tantas vidas à frente, de ti não preciso mesmo…

Mesmo querendo experimentar uma colisão destas, contudo, não sei se o resultado seria do bem e, como já disse, de ti, é certo e sabido que não preciso.

Ainda que eu já tenha visto, decidido e confirmado que o caminho irá dar ao que já se sabe, ainda assim, não preciso mesmo que aqui estejas.

Porque mesmo não estando estás e mesmo não te vendo sabemos que do mundo de onde a gente veio, de lá poucos vieram e por estarmos cientes nesta vida da nossa origem individual, acabamos por nos encontrar nesta ilusão e confirmar que mesmo que não se precise um do outro, sabemos que um do outro sabemos, porque o ADN conta-nos e a ilusão confirma-nos.

Não preciso, mas ainda, dentro de mim, procuro saber-te e chegar sempre à conclusão que de ti nada preciso pois em mim, de ti tudo encontro.

Leave a comment